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Violência Contra Mulheres

A violência esta presente em toda humanidade fazendo parte de todas as classes sociais.

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Falando sobre isso, poucas são as pessoas que relatam já ter passado por algum tipo de agressão, seja dentro de um relacionamento amoroso ou dentro de outra relação. Dando atenção aqui para a violência conjugal, ela se apresenta como um grave problema social. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) estima-se que 35% das mulheres em todo o mundo já tenham sofrido algum tipo de violência, praticada por seu parceiro intimo ou por outro ente querido/familiar. A ONU (Organização das Nações Unidas) calcula que de todas as mulheres que foram mortas em 2012, quase metade foram mortas pelos parceiros ou membros da família. 

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Somente em 2015, a Central de Atendimento a Mulher – Ligue 180, realizou 749.024 atendimentos, ou 1 atendimento a cada 42 segundos. Desde 2005, são quase 5 milhões de atendimentos. (Dados divulgados pelo Ligue 180)

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Todos os tipos de agressões trazem danos físicos e também psicológicos, como medo, depressão, estresse, aniquilamento, ansiedade, insônia, perda da autoestima, perda da identidade, entre outros. Tais acontecimentos afetam não só a mulher, mas os filhos, os parentes presentes, e ate mesmo a confiança no casamento na vítima e em outras pessoas.

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Há varias formas de violência como, abuso físico, violência psicológica, abuso sexual, violência verbal, violência patrimonial, aqui a violência física é reconhecida com mais facilidade. Por mais que se fale sobre, ainda assim existem várias mulheres que necessitam de ajuda, muitas vezes contando apenas com o apoio de amigos e familiares. Dentre tantos tipos de violência gostaria de destacar a psicológica, sendo ela muitas vezes não reconhecida pela pessoa agredida, não pensando que pode causar maiores danos.

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A violência psicológica leva a desvalorização, sensação de fracasso, culpa, anulação, perda de valor, distorção da realidade, fazendo com que a pessoa que sofre a agressão acredite que mereça passar por tudo aquilo e que ninguém ira querê-la. Infelizmente relacionamentos abusivos não é incomum! Esse tipo de violência também inclui rejeição de carinho, ameaças, imposição ao trabalho, a ter amigos, mantem relacionamentos extraconjugais e muitas vezes fazem questão de contar para sua esposa. Aqui podemos colocar também a intimidação, isolamento, desprezo e abuso econômico.

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Podemos acrescentar também abuso verbal que nada mais é que insultar humilhar, utilizar de jogos mentais, entre outros. Muitas mulheres sofrem, pois acreditam que ser algo natural de um relacionamento, ou que merecem passar por essa violência acreditando não ter escolha.

Estudos indicam que a violência psicológica na maioria das vezes vem acompanha pela violência física e por vezes pela violência sexual. O principal fator prejudicial na vida dessas mulheres é sua permanência no relacionamento abusivo.

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Mesmo com tantas agressões alguns motivos mantem sua permanência no relacionamento como, por exemplo; amor pelo cônjuge, filhos, esperança que haja mudança de comportamento, aspectos econômicos, valores sociais, medo, e muitas vezes pena em deixar o parceiro.

 

Diante a sociedade esse assunto infelizmente ainda é um tabu (para algumas pessoas), e elas acabam julgando. A culpa é delas, essa é a fala de muitas pessoas que infelizmente acreditam que se a mulher esta neste tipo de relacionamento é por que gosta de apanhar, por desejo, por não se dar ao valor entre outros.

 

O fato de não denunciarem, não significa que a mulher gosta do modo como as coisas acontecem, e sim por motivos que a cercam como por exemplo; ameaças constantes de morte, familiares que não apoiam e acreditam que este problema deve ser resolvido somente entre as partes, medo do desamparo entre outros. Por tanto não se trata apenas de não buscar ajuda. Nos relacionamentos que são cercados por tal violência, as mulheres tendem a ter uma grande dependência emocional e muitas vezes financeira.

 

Diante os fatos podemos ver o quanto é importante a conscientização. O tempo que cada vitima leva para procurar ajudar muitas vezes é falta disso, de entender que o que acontece com ela é crime e que ela pode fazer algo a respeito. Independente do tempo para realizar a denuncia é importante frisar que cada individuo tem seu limite, sua percepção, sua própria compreensão dos fatos, e com isso é extremamente difícil fazer com todos entendam que certos atos cometidos contra elas podem ser qualquer tipo de violência que citamos no texto. É difícil acreditar que aquilo esta acontecendo, por este fato muitas se calam, e o silencio também tem todo significado. O silencio se refere a entendimento, e muitas vezes a um pedido de ajuda.

 

Conseguir ajudar mulheres nessa situação fazendo com que elas denunciem as agressões logo no inicio, e extremamente relevante para que evite piora e conflitos futuros. Infelizmente relacionamentos abusivos não é exceção, por este fato procure ajude, não se cale, faça algo por você.



Procure ajuda, não se cale, faça algo por você. 

LIGUE 180 - Central de atendimento à Mulher

Procure a DELEGACIA mais próxima de sua residência.

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Texto pela Psicóloga Natalia Oliveira Ferreira
 

Franca 31 de Janeiro de 2018

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